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Saíra viúva

Image of Pipraeidea Swainson 1827

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Saíra-Viúva Pipraeidea melanonota (Vieillot, 1819) Assunto(s): Ave Sexo: Macho Idade: Adulto Autor: Murilo Nascimento Local de Observação Município: Taquaritinga do Norte/PE Bioma Predominante: Caatinga Feita em: 23/07/2016 Câmera: Canon PowerShot SX50 HS Saíra-viúva A saíra-viúva é uma ave passeriforme da família Thraupidae. Nome Científico Seu nome científico significa: Pipraeidea = Gênero Pipra = Tangará; e do (grego) eidos = aparência, aspecto, forma; ( referência ao bico desta ave assemelhar-se ao do Tangará); e do (grego) melas = preto; e notos = dorso, costas. ⇒ (Ave com) aparência de um Tangará com as costas pretas. Características Mede entre 14 e 15 centímetros e pesa entre 18 e 25 gramas. O macho da espécie nominal apresenta inconfundível coloração azul-claro brilhante do alto da cabeça que se estende até a nuca. A face apresenta uma máscara ocular negra e garganta de coloração mais clara que as demais partes inferiores e pela coloração amarelo-ferrugíneo do peito ventre e crisso. O manto é preto, uropígio azul claro e retrizes centrais negras, as retrizes laterais são azuis. As asas apresentam alula na cor azul claro, coberteiras e rêmiges escuras com bordas de coloração azul cobalto. Olhos castanhos escuros. O bico é preto e os tarsos e pés são escuros. A fêmea da espécie nominal é bastante similar ao macho, mas apresenta a coloração do alto da cabeça que se estende até o manto na coloração azul esverdeado. Faixa supra ocular de coloração azul-claro que termina próximo ao encontro. Coberteiras e rêmiges escuras com bordas de coloração azul esverdeada ao invés de azul cobalto do macho. O imaturo é muito semelhante a fêmea, mas com a coloração mais apagada e acinzentada nas partes superiores do que os adultos. O leucismo é a ausência total ou parcial de melanina nas penas de aves. Um indivíduo de saíra viúva com plumagem leucística foi registrado por Cavarzere & Tonetti 2015 na Serra da Cantareira em mais de uma ocasião. Subespécies Possui duas subespécies reconhecidas: Pipraeidea melanonota melanonota (Vieillot, 1819) - ocorre no leste do Paraguai, nordeste da Argentina (Missiones, Corrientes e Buenos Aires) e no sul do Uruguai; no Brasil ocorre do estado da Bahia até o estado do Rio Grande do Sul. Populações localizadas são encontradas no sudoeste do estado de Mato Grosso e no estado de Pernambuco. Pipraeidea melanonota venezuelensis (P. L. Sclater, 1857) - ocorre nas montanhas do norte, nordeste, sudeste e sul da Venezuela; localmente nos Andes de Lara até Táchira; monte Yaví e no monte Taracuniña; no oeste, centro e leste da cordilheira dos Andes da Colômbia, no Equador, no Peru, Bolívia e no noroeste da Argentina (Tucumán e Catamarca). Aves Brasil CBRO - 2015 (Piacentini et al. 2015); (Clements checklist, 2014). Alimentação Alimenta-se de frutos, insetos e sementes de alguns tipos de ervas daninhas que são colhidos no topo das árvores, no tronco e nos galhos. Capturam borboletas através de voo curto e rápido em pleno ar. Reprodução O ninho é confeccionado com musgos, a cerca de 15 a 20 metros de altura, escondido entre epífitas, sobre um ramo de árvore. Hábitos Habita florestas, restingas e às vezes em paisagens semi-abertas. São vistas sozinhas ou em casais. Fazem parte do grande número de pássaros que se reúnem nas árvores frutíferas se destacando pelo seu colorido. Distribuição Geográfica Ocorre de Pernambuco ao Rio Grande do Sul, ocorrendo, também, no Uruguai, Argentina, Paraguai e a encosta interna dos Andes, chegando ao nordeste do Amazonas e Venezuela.

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